segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Ordem para ataques não saiu do presídio de Catanduvas (PR)

A direção do Sistema Penitenciário Federal monitora a movimentação nos quatro presídios federais de segurança máxima.

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No ano passado, a Polícia Federal apreendeu 38 armas de grosso calibre, artilharia pesada como o que derrubou o helicóptero da Polícia Militar no Rio. O armamento seria de origem theca e teria sido desviado das forças armadas bolivianas.

Segundo o chefe da Divisão de Repressão ao Tráfico de Armas da Polícia Federal, normalmente, esse tipo de equipamento entra no país por uma rota conhecida. O Paraguai, na tríplice fronteira.

Marcus Vinicius Dantas explica que o aperto na repressão ao tráfico dentro do Brasil fez crescer os ataques a arsenais militares. Ele reconheceu que é difícil controlar as fronteiras.

“As armas passam porque não é possível fechar toda a fronteira, a não ser que coloque um homem a cada cem metros em toda região da fronteira brasileira, oito mil e quinhentos quilômetros, é praticamente impossível”, diz Marcus Vinícius Dantas, chefe de Divisão de Repressão ao Tráfico de Armas - Polícia Federal.

Uma sala, que fica dentro Ministério da Justiça, acompanha em tempo integral, através de monitores, a movimentação nos quatro presídios federais de segurança máxima.

Nesta segunda-feira (19/10), o diretor do Sistema Penitenciário Federal negou que a ordem para a invasão do morro dos Macacos, no Rio de Janeiro, tenha partido do presídio federal de Catanduvas, no Paraná.

“São meras especulações. Não existe nenhum documento, nenhuma gravação, nada, que autorize qualquer pessoa a dizer que esse ataque partiu de Catanduvas. Por tudo que nos temos feito em termos de investimento, qualificação profissional, arquitetura prisional, eu posso dizer que é impossível”, comenta Wilson Damázio, diretor do Sistema de Penitenciário Federal.

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