Na gangorra em que se transformou o Fluminense nos últimos tempos, chegou a vez de Mariano ficar na parte de cima. Vaiado pela torcida e desprestigiado pelos treinadores ao longo da temporada, o lateral-direito conquistou o lugar de Ruy, tem jogado bem e até marcou um gol no empate com o Goiás, na última rodada. A volta por cima, no entanto, não o faz assumir o papel de professor na disciplina “superação”.
Diante de inúmeros casos de jogadores desmotivados por barrações inesperadas, o jogador descarta fazer o papel de conselheiro. Aos 23 anos, Mariano não se atreve sequer a falar sobre o mau momento vivido por Luiz Alberto, Ruy, Fabinho, Paulo César, Roni, entre outros.
- São jogadores rodados. Eles entendem o momento do treinador, a situação. Chegar e conversar não vai adiantar. Eles já estão tranquilos. Cada técnico tem um modo de jogar.
E o modo de jogar de Cuca, por sinal, será alterado pela terceira vez consecutiva na partida contra o Atlético-MG, nesta quinta. O treinador trocou o 3-5-2 do jogo em Goiânia pelo 4-4-2. Nada que atrapalhe o entrosamento, de acordo com o lateral.
- Não é a primeira vez que o professor muda a formação. Estamos acostumados. Ruim seria se depois de um campeonato inteiro com a mesma formação mudasse o esquema. Mas agora estamos acostumados.
Sobre sua forma de jogar especificamente, Mariano admitiu que terá o poder ofensivo reduzido.
- No 3-5-2 eu fico mais liberado, com mais possibilidade de atacar. No 4-4-2 há uma maior preocupação com a defesa. Vou ter que marcar mais.
Com 27 pontos, o Fluminense é o último colocado no Campeonato Brasileiro e encara o Galo, nesta quinta-feira, às 21h (de Brasília), no Maracanã, pela 32ª rodada.
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